terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Avalon ou Glastonbury

Castelos e fortificações de pedra compõem boa parte da paisagem da Inglaterra rural. Em muitos deles, a passagem do Rei Arthur e de seus leais cavaleiros da Távola Redonda com seus feitos nobres deixou marcas, ajudando a construir suas histórias. Mas é no sudoeste da Inglaterra, a 150 km de Londres, na cidadezinha de Glastonbury (um dos lugares mais sagrados da Inglaterra) que expedições arqueológicas encontraram não só vestígios de um Arthur em carne e osso como também do seu refúgio, a lendária Ilha de Avalon.
 
 Para muitos respeitáveis estudiosos, porém, não há dúvidas de que a pacata e bucólica Glastonbury de hoje foi outrora a mítica Ilha de Avalon e atrai visitantes de todos os gêneros: românticos fascinados pela história do rei Arthur, peregrinos à procura da herança da antiga religião, místicos em busca do Santo Graal, em busca da energia que emana de Stonehenge que era ligada ao antigo rio Avalon, ainda quando Glastonbury era rodeada por pântanos, enquanto; os astrólogos são seduzidos pela existência de um zodíaco na paisagem, chamado Templo das Estrelas de Glastonbury por Katherine Maltwood. Pesquisas arqueológicas atestam que os campos de Glastonbury há milhares de anos, foram pântanos drenados, ou seja, a cidade já foi uma ilha, o que reforça sua proximidade com as lendas de Avalon também chamada de "Ynis Vitrin" ou Ilha de Vidro. O nome Avalon tem origem no semi-deus celta Avalloc. Os Celtas a consideravam uma passagem para outro nível de existência. Segundo pesquisadores, Avalon ainda pertencia ao mundo, a comunidade de lá convivia pacificamente com os cristãos, que ali chegaram pedindo abrigo. Foram acolhidos com a condição de que não interferissem nos cultos e nas tradições antigas. Diz-se que padre José de Arimatéia levou o cálice Graal contendo o sangue de Jesus para a ilha de Avalon (Glastonbury com seus pântanos atualmente drenados).
 Em Avalon havia suas deusas e deuses, vivia em harmonia com a natureza, ao seu ritmo, seguindo as mudanças das estações do ano, os ciclos da lua com seus antigos rituais. Viviam lá as Sacerdotisas da Lua e aprendizes dos mistérios e forças da natureza, conheciam a magia, as ervas para curar, os segredos do céu e das estrelas e a música principalmente...Em Avalon onde tudo florescia era iluminada pelo sol. Entretanto, com o passar do tempo, os padres (não José de Arimatéia, que se “dizia”, teria uma concepção contrária de outros padres) começaram a ver os cultos pagãos como profanos, dizendo que em seus rituais o demônio era adorado, condenando-os. Muitas comunidades pagãs foram destruídas, e a partir de 391, com a consolidação do cristianismo como religião oficial do Império Romano, as perseguições tornaram-se maiores e os cultos pagãos foram totalmente proibidos. Avalon é uma ilha sagrada. Há muitas eras, pertencia ao mundo, mas hoje, está entre a Terra e o Reino Encantado, cercado pelas brumas que encobrem a ilha e a separa do mundo dos homens. Inúmeros sítios místicos da Bretanha envolvem uma história particularmente rica e variada, figurando em cultura druida, cristãos, cultos celtas, no ciclo arturiano e na espiritualidade da Nova Era. No entanto, mesmo as associações mais antigas são relativamente novas, se comparadas com os primórdios dos marcos sagrados. Há 6 mil anos ou mais, alguns desses sítios constituíam o solo sagrado de um povo mais remoto – os adoradores neolíticos da Deusa-Mãe. A Deusa, uma divindade da mãe-terra reverenciada pelas sociedades primitivas em muitas partes do mundo, aparentemente teve seus seguidores na Inglaterra. Em Silbury Hill há uma enorme colina perto de Stonehenge, que teria representado o ventre da deusa grávida. Para erguê-la, seus construtores teriam feito um esforço prodigioso, arrastando cerca de 36 milhões de cestas cheias de terra, durante 15 anos. A pedra-ovo, considerada símbolo da poderosa mãe cósmica pode possuir uma energia própria: Dowsers afirma que ela emite fortes vibrações. Com quase 40 metros de altura, uma estrutura artificial pré-histórica que alguns historiadores acreditam que ela representasse um olho, um símbolo usual da deusa-mãe. O morro em si seria a íris e o círculo em seu topo, a pupila.
 A 1,50 quilômetro a leste de Glastonbury, ergue-se a mais de 150 metros de altitude outra colossal gravidez da terra, o Tor, um cone extraordinário, visível de todas as direções em um raio de mais de 30 quilômetros. Ao redor de suas encostas os terraços construídos pelos homens formam um imenso labirinto que se enrosca até o corpo. Alguns pesquisadores acreditam que esses caminhos tortuosos foram projetados para a prática de rituais pagãos, na pré-história. O Tor é coroado pela torre em ruínas de uma igreja dedicada a São Miguel, um célebre caçador de dragões e inimigo dos espíritos do mal. Os monges medievais erigiram a igreja com o intuito de cristianizar o local e erradicar seus vínculos com reis e deuses pagãos.
 
Segundo uma lenda celta, a entrada para Annwn, a morada subterrânea das fadas, pode ser encontrada através de túneis e câmaras naturais localizadas debaixo do Tor. Seria através desse portal que Gwynn ap Nudd, rei das fadas, teria partido em caçadas selvagens para encontrar e roubar os espíritos dos mortos. O Tor de Glastonbury é inconfundível em uma vista aérea. Sobressai de tal maneira na paisagem, que induziu à hipótese de ter servido como referência para a aterrissagem de discos voadores. “Tor” em celta significa Portal, passagem; estaria ali o umbral que permite a passagem do nosso mundo para a ilha sagrada de Avalon.
Uma tradição milenar relata também que está em Glastonbury (antiga Ilha de Avalon) o Poço do Cálice Sagrado (Chalice Well), onde José de Arimatéia, amigo e protetor de Cristo, no ano 37 d.C., teria escondido o Santo Graal, o cálice da Santa Ceia, contendo o sangue de Jesus. O poço fica nas proximidades da colina de Tor. É um lugar muito apreciado para meditação. De uma fonte, sai uma água pura e cristalina com propriedades medicinais. O sangue do cálice teria sacralizado e tingido a água pura do poço. Esta é realmente vermelha. Segundo cientistas, devido ao alto teor de ferro no solo. Para os turistas e locais, beber as águas do "Chalice Well" é beber da própria fonte da juventude.
 
Enfim, Glastonbury é um berço sagrado que abriga muitos mistérios...

Arvore da Vida Celta

Os Celtas viam na árvore, não só a essências da vida, e sim um recurso para prever o futuro. Curiosamente, este meio tão primitivo era considerado pelos druidas o mais eficaz na hora de estabelecer um prognóstico sobre o destino que espera qualquer ser humano. Ao observar todo conjunto da árvore, desde suas raízes que se fundiam com a terra até a copa mais ou menos frondosa, o que aconselhavam era manter a vista elevada, permanecer bem apoiado ao solo e ter em conta que a natureza é tão inteligente que no tempo de caída das folhas se segue o da neve, as quais proporcionam a aparição dos melhores brotos. Chega então a época da fertilidade e do renascimento da vida. Desde o principio dos tempos, a árvore manteve uma relação com o ser humano celta, proporcionou o primeiro lar, lenha, sombra e alojamento para as aves que podiam transformá-las em caça para alimentar a tribo. No entanto, os druidas consideravam que a relação podia ser mais íntima, tinham em mente que cada homem ou mulher levava em seu interior uma árvore, pela qual alimentava o desejo de crescer da melhor maneira. Na realidade a árvore supria seu protetor de todo o material e espírito dos seres humanos celtas. A árvore articulava toda a ideia dos cosmos ao viver em uma contínua regeneração. Ademais nela os druidas contemplavam o símbolo da verticalidade, da vida em completa evolução, em uma ascensão perm ante até o céu. Por outra parte, a árvore permitia estabelecer uma comunicação entre os três níveis dos cosmos: o subterrâneo, por suas raízes que não deixavam de sugar nas profundidades para saciar a contínua necessidade de encontrar água; as alturas, através da copa e dos ramos superiores, sempre reunidos na totalidade dos elementos, a água que flui em seu interior, a terra que se integra em seu corpo pelas raízes, o ar que alimenta as folhas e o fogo que surge de sua fricção. Os celtas conseguiam o fogo friccionando habilmente uns ramos, entre as quais haviam introduzido erva seca ou palha.



sexta-feira, 13 de março de 2015

"The Little Bastard"

 Em 1955, James Dean trocou o seu carro por um novo Porsche 550 Spyder e mandou personalizá-lo e tuna-ló ao mesmo homem que anos mais tarde viria a desenhar o Batmovél. O carro sofreu algumas alterações e recebeu, então, o nome de "The Little Bastard"O primeiro a quem James mostrou o carro, foi ao ator Alec Guinness, o mesmo que mais tarde viria a protagonizar o filme "Star Wars: Guerra das Estrelas" como o mestre Jedi Obi-Wan Kennobi, que apenas disse que o carro tinha um ar sinistro e que o amigo acabaria por ser morto pelo carro ao fim de uma semana. Sete dias depois, a caminho de uma corrida, Dean, que ia a conduzir o 550 Spyder a alta velocidade, choca brutalmente com um Ford Tudor de 1949 que vinha em sentido oposto, em contramão. James morre a caminho do hospital com múltiplas lesões em todo o corpo, enquanto que o condutor do Ford, que alegava que não viu o Porsche, apenas ficou com um golpe na testa e o nariz partido.
 Desde dessa altura, o "The Little Bastard" matou, ou mutilou, todos aqueles que tiveram contacto direto com ele. Isto criou, então, o mito da sua maldição, que perdura até hoje. George Barris, o personalizador do famoso carro, foi quem ficou com os seu "destroços", comprando a carcaça do carro por 2500 dólares. Logo a tirar o carro do local, quando Barris o mandou retirar, o carro cai do reboque e parte a perna a um mecânico. Foi então que o novo dono do carro decidiu vender algumas das suas peças que ainda estavam capazes, espalhando assim a maldição Little Bastard. O primeiro comprador das peças do Porsche, durante uma corrida, perdeu o controle do carro e bateu contra uma árvore, teve morte instantânea. O segundo comprador, durante a mesma corrida, ao fazer uma curva, o seu carro subitamente trava e capota, deixando o condutor gravemente ferido.
 Desde então o carro foi transportado várias vezes de local em local. Numa delas, o caminhão que o transportava tem um acidente, (novamente) devido ao condutor perder o controle sobre o carro, capota e o condutor acaba morto esmagado pelo carro amaldiçoado.Numa outra vez em que o "The Little Bastard" estava a ser transportado, desta vez pela polícia de Chicago, o carro desaparece misteriosamente do caminhão onde estava e nunca mais ninguém o viu, nem há relatos do mesmo até hoje...

quinta-feira, 5 de março de 2015

A morte de Robin Williams

A morte de Robin Williams chocou o mundo todo! Mas uma estranha coincidência também marcou sua morte. Quase que na mesma hora da morte do ator americano ser anunciada, o desenho animado Family     Guy retratava uma tentativa de suicídio! O episódio chamado Fatman and Robin deixou todos surpresos. O motivo? Não foi porque o desenho simplesmente abordava um suicídio. O ator Robin Williams também estava presente no episódio! Durante o desenho, o personagem principal chamado Peter Griffin é amaldiçoado e, tudo o que ele toca é transformado em Robin Williams. Desesperado e tentando impedir a proliferação dos clones do ator, ele tenta se matar. Assim que a morte do ator foi anunciada, todos ficaram em choque. Seria uma coincidência?


quarta-feira, 4 de março de 2015

Hipster viajante do tempo

Esse cara da direita não é um pouco moderno demais pro resto da foto? Primeiro que ele  se veste de uma forma completamente diferente, segundo que o cabelo dele é, no mínimo, dos anos 90.Sem contar que a máquina fotográfica dele é muito mais nova do que as outras. Ele é chamado de "Hipster viajante do tempo"

The Grifter

É um daqueles vídeos que você fala: "Nem a pau que eu vou ver". A história teria começado no 4chan, um fórum da internet que tem uma sessão especial para assuntos sobrenaturais. Dizem que quem vê o vídeo passa por experiências aterrorizantes, e muitas vezes leva a pessoa ao suicídio.
Quem viu o vídeo foi encontrado morto dentro de casa. Sinistro, não? Sem falar na estranha boneca que foi encontrada em cada uma das casas. Aparentemente, aparece um corredor no vídeo, e algumas imagens estranhas começam a parecer. Se você tiver coragem assista...